17 maio 2010
Talvez todas as provas apontem para o obvio, assim como as bússolas apontam para o norte. Mas mesmo com as circunstâncias dizendo sim a todas as dúvidas, seria impossível aceitar a decisão do destino. Destino, por si, é uma palavra que abre leques e remates. É um meio caminho andado. Assim como um leque em movimento, o destino não mede o tamanho do vento que sopra. Recebemos o vento de braços abertos. Não é a toa que ele se desloca quilômetros por nós. E, se faz bem? Como não? Apenas respire.
Destino? Café amargo com água morna. (Fevereiro de 2008)