a gente enfiou um carro no poste, uma mão na cara do outro, dividiu copos e copos, cervejas e vodkas, nunca um vinho. trocou de peito por uma noite, pisou em cima do orgulho sem chinelos e seguiu descalços, ferindo os pés, só pra ver se podia transferir a dor do coração pra um lugar menos romântico. e fez de conta que era amor, mesmo sabendo que aquilo tudo jamais caberia em quatro letras. embriagados de amor ou sei lá o que que se pudesse oferecer. carinho ou só uma mão ao ombro - a qual você sempre preferiu à cintura.
29 setembro 2011